O aumento da despesa do Serviço Nacional de Saúde ficou a dever-se, em grande medida, aos produtos farmacêuticos, sobretudo à introdução de novos medicamentos para a hepatite C.
O ministro da Saúde adiantou ontem, na Assembleia da República, que encontrou um saldo negativo no serviço Nacional de Saúde (SNS) de 260 milhões de euros, relativo ao final de 2015, bem superior ao anunciado pelo anterior Governo, que previa um défice de apenas 30 milhões de euros.
Num debate sobre políticas de saúde, pedido pelo PS, Adalberto Campos Fernandes admitiu também que a reposição das 35 horas de trabalho semanais deve implicar um aumento da despesa e reconheceu que será necessário contratar mais profissionais de saúde em algumas instituições do SNS.
"No sector da Saúde é admissível que [a reposição das 35 horas] comporte um acréscimo de custos", reconheceu, aos jornalistas, no final do debate, lembrando que o trabalho no SNS se baseia em turnos.
Fonte: Público, 28 de Janeiro de 2016