Um grupo de cientistas portugueses mostrou que as larvas do peixe-zebra podem vir a ser um modelo para prever antecipadamente a resposta dos cancros às quimioterapias existentes.
O trabalho publicado esta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences nasceu a partir de dois cientistas (ao qual se juntaram outros investigadores, clínicos e patologistas): Rita Fior, que estuda os peixes-zebra, e é investigadora da Fundação Champalimaud e primeira autora do estudo; e Miguel Godinho Ferreira, que investiga a evolução dos tumores, e é cientista da Fundação Champalimaud e do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e coordenou o trabalho.
Os cientistas perceberam então que bastavam pequenas diferenças entre os cancros para que fossem necessários medicamentos diferentes para o tratamento. E ainda viram que uma única mutação no gene RAS (muitas vezes alterado nos tumores) podia ser suficiente para que a resposta ao tratamento fosse outra.
Fonte: Público, 22 agosto 2017