O espaço da Casa do Médico de S. Rafael reúne todas as condições para o gozo de uns merecidos dias de descanso. No edifício principal, que tem dois pisos e sótão acima do solo e ainda uma cave, ficam a recepção, os salões, o restaurante e o bar, uma biblioteca, gabinetes de apoio, sala multimédia, áreas de estar exteriores voltadas para o mar, bem como todas as áreas de serviço necessárias: cozinha, sanitários, lavandaria, instalações para o pessoal e arrumos. O novo edifício adjacente dispõe de dois pisos acima do solo, onde se situam os quartos, todos com casa de banho privativa e área de arrumos, e uma cave que acolhe a área de estacionamento e as áreas técnicas necessárias a um local desta índole. Os dois edifícios da Casa do Médico de S. Rafael estão ligados por um passadiço interior que permite a fácil comunicação entre eles e ambos estão equipados com sistemas de segurança contra riscos de incêndio e intrusão.
Construção cuidada
O autor do projecto da Casa do Médico da Secção Regional do Sul foi o arquitecto José Baganha, que apostou na manutenção da traça oitocentista do velho edifício, uma referência marcante na paisagem da cidade alentejana. Assim, o especialista optou por recuperar todo o edifício original e associar-lhe uma nova construção, respeitando as características e o espírito da casa da Quinta de S. Rafael.
Quando foi divulgado o projecto, o arquitecto assinalou esse propósito: “Este edifício é emblemático na cidade, pelo que será rigorosamente reconstruído na sua arquitectura e volume exterior e reformulado interiormente, preservando-se assim a memória de uma casa que faz parte da história de Sines e que marca presença no perfil da cidade de uma forma tão significativa que seria impensável alterar essa marca sem descaracterizar irremediavelmente a imagem da cidade”.
A nova construção adjacente está ligada à original por uma passagem ao nível do primeiro andar. Assim, a comunicação entre os dois edifícios é fechada e assenta sobre um arco que permite a circulação pedonal entre aquela zona e o centro da cidade. José Baganha revela o espírito desta nova construção: “O edifício novo alia o desenho contemporâneo às referências da arquitectura tradicional da região”. Trata-se de um “sítio perfeito, com uma vista esplêndida, calmo e inserido na cidade” o que incentivará a adesão dos médicos de todo o país e do estrangeiro. “Descendo as escadas estamos na praia, o centro histórico da cidade e o seu castelo estão a dois minutos a pé e Sines tem já um centro cultural e um moderno centro de artes”. Quem se decidir pelo recato da Casa do Médico, disporá também dos benefícios de uma cidade que tem “um novíssimo centro cultural, com óptimas instalações e sempre com acontecimentos, exposições, espectáculos, belíssimos restaurantes” e outros serviços, como cafés, comércio, farmácias, piscinas ou ginásios.