Saúde pública. Os médicos invisíveis que a covid-19 está a mostrar à população

Saúde pública. Os médicos invisíveis que a covid-19 está a mostrar à população

O que faz um médico de saúde pública? Quantos anos leva a formar-se? Quantos há em Portugal? As respostas são dadas por quem está no terreno e sente, dia a dia, a pressão de ter de cuidar da saúde da população de uma região ou a frustração de não ser reconhecido. A covid-19 está a mostrar como são importantes. A ministra já o admite. E os médicos esperam que este seja o tempo para a mudança.

Luís Cadinha, Diana Correia e Nuno Rodrigues pertencem à geração dos médicos com mais de 30 anos que escolheram saúde pública como especialidade. São três dos 350 que existem no país para todos os portugueses, representando apenas 1,9% do total de médicos especialistas. No tempo deles, contavam-se pelos dedos de uma só mão os colegas que entravam na especialidade, e mesmo assim havia desistências a meio, mas o cenário começa a mudar. A covid-19 tornou-os mais visíveis, veio mostrar a importância que têm e, ao mesmo tempo, uma das suas maiores fragilidades: o serem poucos, muito poucos. Todos concordam que têm uma especialidade que é tantas vezes esquecida até por quem não deve, das escolas médicas ao Estado, da sociedade aos políticos.


Leia o artigo na edição impressa do Diário de Notícias de 1 de Agosto 2020

1 de agosto de 2020

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