Paulo Simões, Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, considerou que o trabalho conjunto entre a Ordem, as sociedades científicas e a escolas médicos é algo de muito relevante.
Foi na sessão de assinatura do protocolo entre estas organizações com vista à criação do Fórum Técnico-Científico Médico (ForTeM), que decorreu, no dia 4 de julho, no Auditório da Região do Sul da Ordem dos Médicos, em Lisboa.
Como anfitrião, o Presidente do CRS, que fez a abertura da cerimónia, saudou e felicitou todos os intervenientes no protocolo, que considerou representar o que tem sido o propósito da Ordem de “abertura a outras organizações médicas”.
“Ainda há não muitos anos era impensável um colégio, como por exemplo o de cirurgia, de que fui membro, fazer um trabalho conjunto com a sociedade respetiva”, disse Paulo Simões, para quem “estes passos são muito relevantes”.
Para o dirigente, a Ordem deve apostar nestas iniciativas, porque, “o que se pretende é promover este conhecimento técnico-científico que todas estas organizações representam”.
O Bastonário da Ordem dos Médicos, que fechou o conjunto de intervenções antes da assinatura do protocolo entre as partes, sublinhou: “Esta será a maior plataforma de organizações técnico-científicas na área da saúde. Estou certo de que dará importantes contributos para o futuro da Medicina”.
Esta iniciativa da Ordem dos Médicos junta, pela primeira vez, numa única plataforma, as escolas médicas, os colégios de especialidade e competências da OM e as sociedades científicas médicas.
O protocolo assinado entre a Ordem dos Médicos, através dos seus colégios de especialidade, as escolas médicas e as sociedades científicas formalizou a criação do ForTeM, um espaço de reflexão, diálogo, disseminação de conhecimento, promoção da ciência e união em defesa da medicina e, consequentemente, da saúde das pessoas.
A plataforma junta cerca de 170 organismos entre colégios, escolas médicas e sociedades científicas médicas.