Antirretrovíricos nas farmácias

Antirretrovíricos nas farmácias

Medida foi apresentada pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e vai servir, para já, 1250 doentes.

 

No final do verão, 1250 doentes do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) vão poder escolher se querem receber os remédios para o tratamento do VIH na farmácia ou no hospital.

"A primeira toma assistida poderá ocorrer nesse período, mas este processo já está em curso", referiu Paulo Cleto Duarte, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF). Até os medicamentos serem disponibilizados, os farmacêuticos estão a ser formados por médicos especialistas.

O plano formativo "envolve toda a história da infeção por VIH-1, os métodos de diagnóstico, as características dos retrovíricos, as terapêuticas e interação da medicação", explica Fernando Maltez, do Hospital Curry Cabral.

O projeto-piloto da dispensa dos antirretrovíricos começou ontem (12 de Julho), com a "formação de 260 farmacêuticos, de 197 farmácias de Lisboa parceiras", diz ao Correio da Manhã a ANF.

Para Fernando Maltez, é importante que o farmacêutico esteja "desperto para reações medicamentosas" e "consiga interpretar queixas e transmiti-las ao clínico". Isto porque, aquando da dispensa, vai haver "uma ligação permanente entre as farmácias comunitárias e hospitalares e os médicos".

O projeto-piloto terá a duração de um ano e o "modelo económico está a ser trabalhado". No entanto, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, adiantou estar previsto que as farmácias sejam "remuneradas pelo serviço prestado" aos doentes de VIH.

 

Fonte: Correio da Manhã, 13 de Julho 2016

13 de julho de 2016

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