SNS já tratou 133 doentes com Remdesivir – Infarmed
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) já tratou 133 doentes com covid-19 com o fármaco Remdesivir desde o início da pandemia do novo coronavírus, anunciou hoje a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).Na conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia no país, o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, lembrou que o fármaco - objeto de uma autorização condicional da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes com mais de 12 anos com pneumonia e que precisem de oxigénio - está a ser distribuído num programa de “acesso especial”.“Temos conseguido assegurar a disponibilização do medicamento aos doentes para os quais ele tem sido prescrito. Neste momento, foram já tratados com remdesivir 133 doentes à data de hoje no SNS. Neste âmbito, foi anunciado hoje pela Comissão Europeia que vão ser disponibilizadas quantidades adicionais do medicamento”, afirmou.A revelação do presidente do Infarmed surgiu na sequência do anúncio de hoje da Comissão Europeia, no qual oficializou um contrato de 63 milhões de euros com a farmacêutica Gilead para assegurar tratamentos com este antiviral na União Europeia (UE). Segundo Rui Santos Ivo, a distribuição pelos diferentes Estados-membros terá em conta critérios epidemiológicos.“Trata-se de uma quantidade para satisfazer as necessidades neste período de transição entre o problema de acesso precoce e a disponibilização normal do medicamento. Vai ser feita pela Comissão Europeia, em conjugação com o Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa), uma alocação, tendo em conta a situação epidemiológica dos países”, frisou, assegurando que o SNS tem neste momento “quantidades disponíveis” de remdesivir.Ainda sobre medicamentos, a secretária da Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, revelou uma subida da despesa do SNS em medicamentos em ambulatório entre janeiro e junho deste ano para os 683 milhões de euros, mais 5,4% face ao período homólogo de 2019. Já a despesa do SNS em medicamentos em meio hospitalar ascendeu a 671 milhões nos primeiros seis meses do ano, ou seja, um crescimento de 1%.“O contexto de pandemia não reduziu o acesso dos portugueses aos medicamentos pelo SNS. De janeiro a julho de 2020 foram também já aprovados 36 novos medicamentos para utilização pelos utentes, com particular incidência nas áreas de oncologia, anti-infecciosos, cardiovasculares e neurologia, possibilitando mais opções terapêuticas”, referiu.Paralelamente, Jamila Madeira realçou que a reserva estratégica de medicamentos e dispositivos - que inclui medicamentos para as necessidades para a pandemia de SARS-CoV-2, bem como medicamentos experimentais em uso nos hospitais – “será reforçada de forma descentralizada junto dos hospitais e de forma centralizada pelo Infarmed e pelo Laboratório Militar”, conforme estava já contemplado no orçamento suplementar.
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29 de julho de 2020
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