A Assembleia Regional do Sul da Ordem dos Médicos, dirigida por António Martins Baptista (presidente), coadjuvado por Isabel Nascimento (vice-presidente), aprovou por unanimidade o Plano de Atividades para 2026, bem como o Orçamento, documentos apresentados pelo Conselho Regional do Sul, no dia 5 de novembro, na reunião que decorreu no auditório da OM e que teve também participação online.

O presidente do Conselho Regional do Sul apresentou o Plano de Atividades para 2026, de onde sublinhou a aposta em manter as tradições dos eventos mais significativos e acrescentar novos eventos, tal como reforçar tomadas de posição, num momento crítico que a Saúde vive.

Paulo Simões referiu também que o Conselho Regional do Sul recentemente eleito procurará “manter a intervenção externa e interna na promoção da qualidade da formação médica e do exercício da Medicina que foi realizada no mandato anterior”.

O dirigente sublinhou ainda que, ao longo do ano de 2026, “de forma individual ou em estreita colaboração com o Bastonário e os Conselhos das Sub-regiões e regiões autónomas pretendemos manter as visitas e reuniões com os médicos e os conselhos de administração de várias ULS”.

O Plano de Atividades para 2026 faz também referência ao trabalho da Ordem na área das idoneidades formativas. “Continuaremos a apoiar as visitas de verificação de idoneidade da região Sul da OM e neste âmbito promover a procura das soluções concretas e estruturais para os inúmeros problemas que os serviços de saúde públicos enfrentam, em particular os relacionados com a crise de acessibilidade, a falta de médicos de Medicina Geral e Familiar e a sustentabilidade das urgências na região sul”, lê-se no documento.

O documento aborda também questões de financiamento interno: “Continuaremos a assegurar, de acordo com o Estatuto, o financiamento do Conselho Nacional e do Fundo de Solidariedade. Estas atividades de âmbito nacional, para as quais a Região Sul concorre com quase metade do seu financiamento, têm um peso muito significativo nos nossos gastos e não estão dependentes do nosso controlo direto. No entanto, e apesar disso, pretendemos continuar a investir na modernização da nossa estrutura, preparando a Região para os desafios da Saúde Digital e da Inteligência Artificial”.

No final, depois de um período para colocar questões, a assembleia aprovou por unanimidade o documento.

Já quanto ao Orçamento, que foi aprovado também por unanimidade, a apresentação coube ao tesoureiro do Conselho Regional do Sul, Luís Campos Pinheiro.

Este dirigente, que assinalou o facto de as contas se manterem dentro do equilíbrio previsto, depois de ter sido negado um aumento substancial da contribuição da Região Sul para o Conselho Nacional.

Luís Campos Pinheiro referiu-se ainda ao recorrente problema de falhas no pagamento de quotas, que conduz a dificuldades naturais, uma vez que o financiamento de todos os serviços da Ordem se resume à quotização.

Na verdade, depois de uma campanha que produziu frutos em 2023, voltaram a registar-se no ano passado falhas significativas de pagamento de quotas, o que recomenda nova sensibilização para pagamentos em atraso.