Um dia depois de o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, ter ido comprar máscaras a um supermercado de Telheiras, em Lisboa, para deixar claro que havia mais um acessório obrigatório na vida de todos os portugueses a partir desta segunda-feira, o Expresso visitou algumas superfícies comerciais de diferentes marcas e distribuição no Porto e em Matosinhos. E chegou ao fim de mãos a abanar, sem máscara para poder apanhar um autocarro.
“Não vendemos máscaras”, dizem num supermercado da cadeia alemã Lidl e repetem na Mercadona. “Máscaras? Só se for na Wells”, respondem num Continente Bom Dia remetendo para a insígnia do segmento de saúde e bem estar da Sonae MC onde informam rapidamente que “as máscaras estão esgotadas e não há ainda indicação sobre a sua reposição”. “As máscaras esgotaram e agora estamos à espera da reposição, mas não sei dizer quando vamos voltar a ter, talvez amanhã”, informam num espaço da rede Pingo Doce que terá vendido mais de dois milhões de máscaras em três dias, adianta ao Expresso uma fonte do sector.
Fonte: Expresso online, 5 Maio 2020