O presidente do Conselho Regional do Sul, Alexandre Valentim Lourenço, numa intevenção informal, saudou a artista e os presentes e sublinhou a surpresa com a exposição e a investigação de Olga Noronha, cujo trabalho considerou "perfeito" para fechar o conjunto de iniciativas nesta área que o Conselho Regional do Sul produziu em seis anos de mandato.
Também Manuel Pizarro manifestou apreço pelo trabalho que o Conselho Regional do Sul fez, salientando particularmente o capítulo das iniciativas culturais, e considerou que Olga Noronha teve "uma ideia simples que ninguém tivera antes" e agora pode transformar isso numa solução para os doentes.
Na abertura da exposição estiveram presentes dezenas de pessoas, entre as quais o ortopedista José Carlos Noronha, que é o consultor médico do projeto.
A mostra, que tem o apoio do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, revela aspetos de um trabalho de Olga Noronha, investigadora responsável do projecto, que consiste no desenho e desenvolvimento de placas de fixação óssea, combinando a técnica e estética tradicional da filigrana para a promoção do conceito de joalharia médica.
Esta investigação da designer aborda o conceito de joalharia medicamente prescrita®, projetando e testando placas de osteossíntese em Biofiligrana®, que, após consolidação da fractura, poderão ser extraídas e transformadas em jóias.
Sob coordenação de Olga Noronha, o projeto é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar nas áreas da Arte, Design, Engenharia Biomecânica e Medicina, e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Uma exposição para visitar até dia 10 de fevereiro na Galeria da Ordem dos Médicos do Sul (Avenida Almirante Gago Coutinho, 151 Lisboa.).
A entrada é gratuita.