Luís Campos Pinheiro presidiu à reunião da Assembleia Regional do Sul, que se realizou no dia 9 de abril a partir das 19h00, coadjuvado pela vice-presidente, Paula Martins de Jesus, e pelo Secretário, João Mairos. Da ordem de trabalhos avultava a apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas de 2020, que foi aprovado sem abstenções nem votos contra.

A apresentação do Relatório de Atividades coube ao presidente do Conselho Regional do Sul, que sublinhou na ocasião o facto de a pandemia e as suas condicionantes terem marcado o ano, particularmente na área dos eventos que são tradicionais.

Alexandre Valentim Lourenço recordou contudo, que alguns aspetos da atividade do CRS se reforçaram, como por exemplo o propósito da defesa da qualidade da Medicina, destacando nesse contexto a intervenção no caso do Lar de Reguengos de Monsaraz, em que uma Comissão de Inquérito formada com elementos do Conselho Regional do Sul - Filipa Lança (coordenadora) e Nuno Gaibino - e de representantes das Sub-regiões do Alentejo (Portalegre, Évora e Beja) levou a cabo um trabalho meritório. "Há um tempo antes de Reguengos e outro tempo depois", disse o presidente do CRS, referindo-se à importância que a sociedade atribuiu ao relatório dessa comissão de inquérito.

Seguiu-se a apresentação das Contas de 2020. O tesoureiro da Região do Sul explicou que, naturalmente, os gastos foram inferiores ao orçamentado "em quase 500 mil euros", o que se deveu ao facto de ter havido uma redução significativa de eventos.

Francisco Sampaio considerou que as contas da Região do Sul revelam equilíbrio, mas manifestou preocupação com "as quotas por pagar", que justificam uma ação eficaz que está a ser ponderada, e também com "o crescente aumento do montante das transferências para o Conselho Nacional".

No final, Luís Campos Pinheiro pôr à votação os dois documentos - primeiro o relatório de atividades e depois as contas -, que foram aprovados por unanimidade e sem pedidos de esclarecimento.