A reunião realizou-se em versão mista, com participações online e com alguns dirigentes em presença, no auditório da Ordem dos Médicos.
O Plano de Atividades foi apresentado pelo Presidente do Conselho Regional do Sul que o resumiu como um documento que reflete o propósito de retomar as atividades em pleno, depois de um ano de 2020 em que a maioria das iniciativas presenciais foi cancelada e outro de 2021 em que já houve participação presencial, mas muito marcado ainda por restrições.
Alexandre Valentim Lourenço referiu que o grande objetivo é trazer de novo os médicos para as atividades que o Conselho Regional do Sul realiza e recuperar todos os eventos que se fizeram de forma condicionada ou não se realizaram mesmo.
O Orçamento para 2022 foi apresentado pelo Tesoureiro do CRS, Francisco Sampaio, que manifestou a disponibilidade para "explicar tudo da forma mais simples possível", para que os médicos possam acompanhar sem grandes dúvidas "como e em quê se gasta o dinheiro". De resto, sublinhou que os orçamentos na Região Sul têm sido cumpridos anualmente desde que é Tesoureiro e sublinhou o facto de "não haver dívidas nem haver défice".
Depois da aprovação do Orçamento, no ponto de informações, o Presidente do CRS abordou três assuntos que reputou de grande importância para a Ordem dos Médicos.
Em primeiro lugar referiu a realização do 24.º Congresso Nacional nos dias 11 e 12 de fevereiro, em Lisboa, organizado pelo Conselho Regional do Sul. Alexandre Valentim Lourenço falou rapidamente sobre a temática da reunião e apelou à participação de todos os dirigentes regionais e sub-regionais.
Um outro assunto abordado foi o Estatuto do SNS, que está em discussão pública e para o qual a Ordem dos Médicos foi agora chamada a pronunciar-se. O dirigente revelou que foi já pedida uma reunião à Ministra da Saúde, com caráter urgente para apresentar propostas e as principais preocupações.
Finalmente, o Presidente do Conselho Regional do Sul deu o que considerou "uma boa notícia" - o facto de a nova lei quadro das ordens profissionais ter caído, já depois da sua aprovação na generalidade. Na verdade, esta lei teria que passar agora à discussão na especialidade, mas a dissolução do Parlamento impede-o, o que faz com que deixe de ter validade a sua aprovação.