Bastonário e Presidente do CRS visitaram S. José

Bastonário e Presidente do CRS visitaram S. José

Os médicos da urgência do Hospital de S. José vivem a pressão permanente da falta de recursos humanos, o que provoca enormes dificuldades para fazer as escalas de serviço e nas atividades de formação de internos.

Os chefes de equipa de urgência desencadearam, na sexta-feira passada (dia 6 de julho), a denúncia de toda a situação, em carta enviada à Ordem dos Médicos, depois de se terem gorado quaisquer hipóteses de uma resposta às suas necessidades da parte do Conselho de Administração.

Na reunião, estes médicos reiteraram todas as afirmações contidas na carta e receberam da Ordem dos Médicos todo o apoio. O Presidente do Conselho Regional do Sul, Alexandre Valentim Lourenço, sublinhou a "coragem" da tomada de posição e o Bastonário lamentou que o ministro da Saúde tivesse desvalorizado a questão.

No final, em declarações aos jornalistas, Miguel Guimarães acusou Adalberto Campos Fernandes de não ter falado a verdade quando resumiu o caso a "dois ou três chefes de equipa que escreveram uma carta, que não se demitiram".
“O senhor ministro não disse a verdade aos portugueses e isso é grave”, declarou o bastonário.
Miguel Guimarães sublinhou aos jornalistas que a carta com os pedidos de demissão, por causa da falta de garantias de segurança na urgência do hospital, foi assinada por 16 chefes de serviço.
Apesar de os profissionais se queixarem de falta de condições, o bastonário disse que continua a ser seguro recorrer, quando necessário, à urgência do Hospital de São José.


10 de julho de 2018

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