Bastonário trava “alarme social” em torno da eutanásia

Bastonário trava “alarme social” em torno da eutanásia

António Pereira Coelho assume ter “colaborado” na morte do pai, mas o bastonário diz que há “confusão” de termos e que não é preciso “alarme”.

 

Uma semana depois de a bastonária da Ordem dos Enfermeiros sugerir que tinha assistido à prática de eutanásia no Serviço Nacional de Saúde (mais tarde veio esclarecer que nunca tinha assistido a um caso), outro médico refere ter acelerado a morte de doentes.

No caso, as palavras de António Pereira Coelho (conhecido como o “pai do bebé proveta”) obrigaram o bastonário da Ordem dos Médicos a vir a público pôr água na fervura para garantir que não há razões para que se instale um “alarme social”. Num debate, no programa “Flash 7 dias”, da RTP, Pereira Coelho assumiu, na sexta-feira, que a eutanásia não lhe era uma realidade desconhecida (ou, sequer, distante). “Posso dizer que já assisti a alguns casos destes na minha vida profissional nos hospitais”, começou por referir o ex-membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, falando sobre os “casos extremos” de doentes em situações-limite. Mas disse mais: “Eu próprio colaborei quando foi da morte do meu pai. Uma morte muito arrastada, prevista e previsível para um curto prazo.”

 

Fonte: jornal i, 7 de Março 2016-03-07

7 de março de 2016

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