Está em curso a "operação maio". O próximo mês será aquele em que o país, de quarentena desde meados de março, poderá começar a ver serem reabertos alguns serviços: creches, pequeno comércio de bairro, escolas secundárias (para os alunos do 11.º e 12.º anos), teatros e cinemas - e agora já sem as imposições de emergência. As centrais sindicais vão poder celebrar o 1.º de Maio - mas têm de assegurar distância social.
O anúncio foi esta quinta-feira feito pelo primeiro-ministro no final do debate no Parlamento sobre mais uma (a segunda) prorrogação por duas semanas (até 2 de maio) do estado de emergência.
O decreto presidencial foi aprovado mas os votos contra aumentaram: o PCP e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira juntaram-se agora à Iniciativa Liberal. PEV e Chega abstiveram-se e todos os restantes votaram a favor.
E, antes de o primeiro-ministro dizer que queria que esta fosse a última prorrogação - o mesmo diria Marcelo à noite -, já o Bloco de Esquerda tinha dito que se houvesse próxima vez não votaria a favor.
Fonte:Diário de Notícias, 17 Abril 2020