Jorge Amil Dias alerta no entanto para a necessidade de permitir a socialização entre os mais jovens. Há que monitorizar o número de casos graves da doença e encontrar um ponto de equilíbrio entre o risco e o desconfinamento necessário, garante.
O presidente do Colégio de Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos admite que os contágios entre as crianças vão aumentar, à medida que forem aplicadas mais medidas de desconfinamento. No entanto, Jorge Amil Dias considera que mais importante do que o número de infetados, a preocupação deve estar na mortalidade e nos doentes graves e fala dos riscos da ausência de socialização para os mais jovens.
"A probabilidade de aparecerem novos doentes à medida que vamos implementando medidas desconfinamento e socialização, esse risco existe (....) É Importante perceber se este aumento do número de novos casos corresponde a mais doentes graves ou maior mortalidade", aponta Jorge Amil Dias.
Fonte: TSF, 8 julho 2020