Um médico de uma urgência hospitalar em Lisboa, além de atender doentes, também lhes vendia medicamentos, que traria de fora do hospital. Uma situação de fraude que lesava sobretudo os utentes. A Ordem dos Médicos investigou e suspendeu o médico por cinco anos, uma pena raramente aplicada no país, mas que mostra um aumento da actividade da OM, que dá despacho a "entre dez a 15 processos por semana". Em três anos, houve 1500 processos abertos, nas zonas Norte e Sul, que deram origem a 340 condenações, das quais 41 suspensões e expulsões.
Fonte: Diário de Notícias, 14 de Novembro 2013