Falta de médicos atrasa interrupções da gravidez

Falta de médicos atrasa interrupções da gravidez

Apesar de o número de abortos estar a diminuir há cinco anos, a falta de médicos e o fecho de consultas estão a levar a um aumento das listas de espera, obrigando mulheres a interromper a gravidez em cima do tempo legal — dez semanas de gestação — ou mesmo impedindo-as de o fazer.

Depois de receber várias queixas, a Sociedade Portuguesa de Contraceção (SPDC) decidiu fazer um inquérito a nível nacional. Paralelamente, e também após algumas denúncias, o Bloco de Esquerda enviou questões a todos os centros onde se realiza o aborto. “Estamos a ficar alarmados. Os hospitais diminuíram a capacidade de resposta, há menos médicos e menos recursos e a referenciação não está organizada. A situação está um caos”, diz ao Expresso Teresa Bombas, presidente da SPDC.

 

Fonte: Expresso, 23 de junho 2018

25 de junho de 2018

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