O Governo está a desenhar um incentivo financeiro para recuperar as consultas e as cirurgias adiadas devido à pandemia. Esse mecanismo, que visa dar resposta às 51 mil cirurgias e 540 mil consultas hospitalares suspensas, surgirá no orçamento retificativo que o Executivo apresentará até julho no Parlamento.
O Ministério da Saúde está a preparar, em simultâneo, um "plano de identificação da atividade suspensa" e a ministra Marta Temido entende que, nos Cuidados Primários, a "metodologia" assistencial terá de alterar-se, adiciOnando aos tratamentos presenciais a telemedicina nos casos em que se adeque, contactando com os utentes através do e-mail e do telefone. Esse "método de trabalho" está a ser aplicado na Unidade de Saúde Familiar da Válega (Ovar), como destacou ontem a ministra, na conferência diária sobre a evolução do surto.
Fonte: JN, 24 Maio 2020