Grandes dificuldades no Centro Hospitalar do Oeste

Grandes dificuldades no Centro Hospitalar do Oeste

O Bastonário da Ordem dos Médicos e o Presidente do Conselho Regional do Sul visitaram o Hospital de Caldas da Rainha (a 16 de janeiro), uma unidade de saúde em que faltam muitos médicos, mas sobretudo faltam os equipamentos modernos necessários para os doentes e para atrair profissionais. O Bastonário, Miguel Guimarães, e o Presidente do Conselho Regional do Sul, Alexandre Valentim Lourenço, que reuniram com os médicos e com a administração, foram acompanhados pelo Presidente do Conselho Sub-regional do Oeste, Nuno Santa Clara, e também pelas dirigentes sub-regionais Joana Louro e Cristina Teotónio, que trabalham neste hospital.
Depois do contacto com os serviços, onde a delegação da Ordem trocou impressões com os médicos e recolheu informações, Alexandre Valentim Lourenço disse aos administradores, numa reunião final, que "os equipamentos são muito importantes para atrair os profissionais e permitirem que eles desenvolvam as suas áreas de especialização". Esta dificuldade junta-se às que atravessam todo o Serviço Nacional de Saúde, cujos hospitais mais periféricos têm enormes dificuldades para contratar pessoal médico.
Miguel Guimarães apontou o Centro Hospitalar do Oeste, como um dos cinco que “mais contratam serviços médicos através de empresas de prestação de serviços” e “um dos exemplos de grandes dificuldades”.
No Centro Hospitalar, que integra ainda os hospitais de Torres Vedras e de Peniche e tem uma falta de médicos generalizada a quase todas as valências, os casos mais graves são os de Anestesiologia, Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia, Oncologia Médica e Radiologia.

Este défice agudiza-se com a necessidade de alimentar três urgências, a das Caldas, a de Torres Vedras e ainda o SUB de Peniche, o que cria enormes dificuldades na elaboração de escalas com equipas mínimas e regulamentares.

17 de janeiro de 2019

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