Há menos 100 mil mulheres com mamografia atualizada

Há menos 100 mil mulheres com mamografia atualizada

Em julho havia 481 mil mulheres com mamografias atualizadas nos últimos dois anos, menos 17% do que em 2019. Liga Portuguesa Contra o Cancro destaca aumento dos rastreios organizados na região Sul mas admite que recuperação na resposta a doentes oncológicos vai levar meses.

Os rastreios oncológicos feitos nos cuidados primários de saúde continuam abaixo dos níveis pré-pandemia. O balanço até julho mostra que depois de um início do ano com menos utentes com os exames em dia, houve uma recuperação ao longo dos últimos meses mas o número de utentes com mamografias, papanicolaus e rastreios do colonreto atualizados continua abaixo do que acontecia antes da pandemia e até mesmo, quando comparado com julho do ano passado, altura em que muitos portugueses ainda tinham feito os exames em 2019 - o ano com mais atividade no Serviço Nacional de Saúde nesta e noutras áreas. Os dados disponíveis no Portal da Transparência do Ministério da Saúde revelam que em julho havia 480.846 mulheres com registo de mamografia nos últimos dois anos, o que compara com 555 141 em julho do ano passado e 581 245 em julho de 2019. Trata-se de uma quebra de 17% em relação a 2019. No caso das colpocitologias, o rastreio do cancro do colo útero através do papanicolau, havia 903.726 mulheres com o exame atualizado, o que compara com 1.015.126 no ano passado e 1.045.157 em 2019 (-13,6% do que em julho de 2019). É na área do rastreio do cancro coloretal, habitualmente recomendado entre os 50 e os 74 anos de idade, que os números se aproximam mais dos níveis pré-pandémicos. Em julho havia 1.518.214 utentes do Serviço Nacional de Saúde com o rastreio do cancro colorretal feito, o que compara com 1.519.032 no ano passado e 1.564.882 em 2019 (apenas -3% do que em 2019). 

Inevitável, 7 setembro 2021etembro 2021

7 de setembro de 2021

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