Internos renovam serviços e a esperança

Internos renovam serviços e a esperança

A sessão de receção, que decorreu no dia 11 de abril, numa iniciativa do Conselho Regional do Sul e dos Conselhos Sub-regionais de Lisboa-Cidade e Grande Lisboa, reuniu internos da área hospitalar e de medicina geral e familiar da formação especializada e dirigentes da Ordem, a que se juntou também Luís Pisco, Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
O Presidente do Conselho Regional do Sul, na sua intervenção de boas-vindas, sublinhou a importância dos internos para a renovação dos serviços. “Quando chegam há o dever de lhes proporcionar a melhor formação, mas também trazem neles a chama que transpõe para a esperança”, disse.
Alexandre Valentim Lourenço dirigiu-se aos seus jovens colegas referindo ainda: “O sangue novo exige mais de nós e o sistema, que tem exigido muito, que nos atormenta com urgências, que nos tira tempo de sono, que nos sobrecarrega com mais e mais doentes todos os dias, necessita que alguém nos traga outras ideias, outro alento”.
Na sessão, o Presidente da ARSLVT falou também aos internos, saudando-os e garantindo que para a ARS, “o grande objetivo é a saúde e o bem-estar para as pessoas da região”, que, para tanto, precisa de “contar com todos e espera muito de todos”, designadamente os que começam agora o período da sua formação especializada.
Ricardo Prata, do Conselho Sub-regional de Lisboa-Cidade, levando em conta que os presentes estão numa fase inicial das suas carreiras, apontou a Ordem dos Médicos como “o espaço apropriado onde poderão sempre encontrar apoio, por mais turbulentos que sejam os tempos”.
Catarina Reis de Carvalho, interna de 5.º ano de Ginecologia/Obstetrícia e membro do Conselho Nacional do Médico Interno, explicou aos seus colegas a natureza do órgão da Ordem dos Médicos a que pertence e sublinhou que nesta altura da sua formação percebeu que “o internato é uma fase muito desafiante”, apesar de trazer “também alguns receios” pelas novas responsabilidades que se enfrentam. Contudo, a dirigente considerou que vale a pena encararem o futuro com otimismo quanto à relação com os médicos mais velhos que os ensinam e apoiam.

12 de abril de 2019

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