Jorge Penedo defende mudanças radicais

Jorge Penedo defende mudanças radicais

Jorge Penedo, que representou o Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos na sessão promovida pela USF-AN, atribui a responsabilidade por grande parte da situação aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, posição, que, de resto, foi corroborada por todos os intervenientes.

O Vice-presidente do Conselho Regional do Sul disse aos presentes que a solução para o problema "é uma prioridade para a Ordem", que numa recente reunião fez saber isso mesmo à Ministra da Saúde, e defendeu ainda a necessidade de redefinir a missão da SPMS, atribuindo-lhe funções essencialmente de regulador. Jorge Penedo sublinhou também a necessidade de definir prioridades pela aprovação de um plano estratégico conhecido de todos os médicos, um objetivo que exige claramente um maior investimento em equipamentos e sistemas de apoio.

A primeira das intervenções pertenceu ao presidente da USF-AN, que recordou o rol de queixas de médicos sobre o funcionamento dos sistemas de informação ao longo dos anos e considerou que se vive "um verdadeiro pesadelo diariamente".

José Luís Biscaia, da Coordenação Nacional para a Reforma Cuidados Saúde Primários, fez um paralelismo entre os sistemas informáticos de que se servem os médicos e o doente que, estrategicamente, "é preciso primeiro tratar e depois garantir que tem qualidade de vida". De acordo com este médico de família nada disso está a ser considerado.

A USF-AN, a que preside João Rodrigues, promoveu este debate, considerando que "existe uma insatisfação generalizada com os sistemas de informação em uso nas USF e UCSP, nomeadamente com a falta de interoperabilidade entre as várias aplicações e as muito frequentes quebras no acesso".

Na sessão participaram representantes de vários Agrupamentos de Centros de Saúde de toda a Região de Lisboa e Vale do Tejo.

 

3 de janeiro de 2019

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