Maternidade Alfredo da Costa vai competir com maternidades privadas

Maternidade Alfredo da Costa vai competir com maternidades privadas

 Enfermarias novas, quartos para duas mulheres, no máximo, casa de banho privativa, novas incubadoras e serviços mais humanizados. MAC quer ter uma oferta de excelência.

 

Lisboa vai ter uma Maternidade Alfredo da Costa renovada. Depois de quatro anos sob uma ameaça de fecho, decidida em 2012, a unidade quer agora reforçar a sua posição de excelência e oferecer às futuras mães condições semelhantes às das unidades privadas. Além de concentrar todos os cuidados de saúde materna, ficando os pediátricos a cargo do Hospital D. Estefânia, a MAC vai fazer obras para ter enfermarias novas, com quartos para duas mulheres, no máximo, e casa de banho privativa.

A Estefânia também vai avançar com obras na urgência, projetos que vão garantir o funcionamento das unidades, antes do novo hospital lisboeta. No final de janeiro, o Tribunal Central Administrativo do Sul decidiu que a MAC, que pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central, não fechará portas pelo menos até que seja construído o Hospital de Lisboa Oriental. Uma decisão que o Ministério da Saúde não contestou e vai respeitar e que acalmou a instabilidade vivida pelos profissionais que estavam na maternidade.

As equipas foram ficando mais desfalcadas neste período, até porque houve saídas de profissionais para outras unidades, nomeadamente para hospitais de gestão privada, como o de Loures.

Como esse projeto de novo hospital “não avançará antes de 2017 e vai demorar pelo menos seis a sete anos, temos de garantir que há condições de segurança e qualidade e fazer as obras necessárias”, diz fonte do hospital.

Essa oferta passa pela segurança “e pela humanização dos serviços”. Questionada sobre a intenção de reforçar a excelência e sobre uma oferta mais próxima do que existe no privado, admite que “já existe excelência técnica. Agora queremos dar à mulher o que ela procura, que passa pela melhoria dos espaços, mesmo com a atual escassez de recursos”, refere, adiantando que ainda não há uma estimativa de custos. A intenção é avançar com as mudanças assim que possível, em especial as mais urgentes.

 

Fonte: Diário de Notícias, 29 Fevereiro 2016

29 de fevereiro de 2016

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