Médicos são pilar fundamental para a saúde digital

Médicos são pilar fundamental para a saúde digital

Também presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço referia-se ao tema mais discutido de todo o Congresso, o que o futuro pode trazer aos serviços de Saúde, no contexto da incorporação de tecnologias digitais.

“Como foi reconhecido por vários palestrantes de diferentes profissões, os médicos são o pilar fundamental para que as desigualdades sejam atenuadas e para que os efeitos adversos ou secundários, de uma saúde digital sejam mitigados e adequadamente prescritos”, sublinhou o dirigente.

Mas Alexandre Valentim Lourenço, para quem o Congresso foi o ponto de partida para a Ordem ajudar “a transformar a Medicina” – que considerou “uma transformação necessária que urge encetar” –, apontou ainda a própria transformação da Ordem, um processo que está em curso, com o propósito de lhe dar as condições necessárias “para se adaptar a futuro diferente”.

Nos 5 anos mais recentes, a Ordem foi pioneira “ao introduzir a votação eletrónica nos processos eleitorais”, ao proceder à digitalização de todos os arquivos, ao abrir o balcão único digital, ao realizar a maioria das reuniões por videoconferência, “tudo isto antes da pandemia”, sublinhou.

O presidente do Conselho Regional o Sul e presidente executivo do Congresso referiu também que a Ordem pretende “aprofundar o processo de qualificação dos médicos”, com a criação de “novas competências, subespecialidades e especialidades adaptadas às exigências futuras”, e também “melhorar os programas de formação das existentes”, proporcionando assim aos médicos “instrumentos que qualifiquem cada vez melhor o percurso profissional”.

“A nossa formação nunca terminou quando acaba a especialidade”, disse, considerando que se mantém nas décadas seguintes, e essa formação carece “de reconhecimento e valorização, sob pena de continuarmos a perder, demasiado cedo, os nossos jovens especialistas para uma medicina privada desprotegida e sem carreira estabelecida”.

Alexandre Valentim Lourenço manifestou a sua disponibilidade pessoal para continuar o trabalho e participar no futuro da Ordem, certo de que “somos capazes e indispensáveis para construir uma Medicina sempre melhor”.


4 de abril de 2022

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