Metade dos hospitais públicos já quase não usam papel

Metade dos hospitais públicos já quase não usam papel

Perto de 20 milhões de receitas/mês são enviadas para o telemóvel. Processos clínicos e exames digitalizados. Só com a uniformização de software, a poupança pode chegar a um milhão de euros/ano.
Em dois anos, dos 52 hospitais da rede pública, 35 já quase não usam papel, mas ainda há 13 que se recusam a aderir a esta modalidade que permite que mensalmente mais de 19 milhões de receitas deixem de ser impressas. O objetivo é fácil de entender: menos papel e informação digitalizada, acessível a utente e profissionais de saúde, em qualquer parte do Mundo, à distância de um dique. Mais segurança, menos burocracia. A ideia é simples, mas obriga a alterações profundas no funcionamento dos serviços e, sobretudo, a mudar mentalidades.
O projeto "SNS Sem Papel" nasceu em 2017 pela mão dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). A ideia era "desmaterializar e simplificar processos e fluxos" e "privilegiar o registo eletrónico de forma a melhorar o acesso à informação, por parte dos cidadãos e profissionais" no Serviço Nacional de Saúde (SNS)". 

Jornal de Notícias, 7 Agosto 2020

7 de agosto de 2020

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