O Ministério da Saúde prevê contratar todos os recém-especialistas de Medicina Interna. Os médicos que estão a concluir o internato nessa área serão cerca de 30. A realização das provas de avaliação final do internato, suspensas em março, foram retomadas na semana passada. A Ordem dos Médicos lamenta que os médicos não vejam o título reconhecido desde abril, "altura em que teriam terminado o seu percurso".
Assim que as provas sejam realizadas e a avaliação final homologada pelo Conselho Nacional de Internato Médico, o Governo lançará o concurso para a contratação de médicos recém-especialistas. E, no caso dos novos intensivistas, a ambição governamental é de contratá-los a todos. "O Ministério da Saúde tem intenção de fixar um número de postos de trabalho, pelo menos, igual ao número de médicos recém-especialistas, superando-o, sempre que tal se justifique e atentas as necessidades do Serviço Nacional de Saúde", garante o Ministério ao JN.
Desde que foi prevista no regulamento do internato médico em 2015, ingressaram 134 médicos na especialidade de Medicina Intensiva. A assistência hospitalar nos Cuidados Intensivos é prestada maioritariamente por profissionais com outras especialidades, sobretudo Medicina Interna e Anestesiologia. São médicos que "obtiveram a competência em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos, a qual habilita ao exercício desta área de especialização".
Fonte: JN, 15 junho 2020