O Conselho Sub-regional de Évora da Ordem dos Médicos, a que preside Fernando Almeida, prestou uma homenagem a Manuel Anjinho (ao centro na foto), ginecologista e obstetra já reformado, numa cerimónia que contou com a presença de Paulo Simões, presidente do Conselho Regional do Sul.
A cerimónia que se realizou no dia 28 de outubro, no Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida, contou com intervenções de Fernando Almeida, de Fernando Fernandes, diretor do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Espírito Santo de Évora e de Paulo Simões, que entregou uma medalha de mérito a Manuel Anjinho.
O presidente do Conselho Regional do Sul manifestou a sua satisfação por participar na homenagem e ter o privilégio de entregar uma medalha de mérito ao homenageado. E disse na ocasião: “Estou aqui para homenagear o homem, o diretor de serviço, o diretor do hospital, o pai, o avô e o bisavô, que representa no fundo aquilo que são os valores e os ideias e os princípios da Medicina e do que é ser médico, algo que nós tendemos a esquecer neste mundo cada vez mais catastrófico em que vivemos”.
“Precisamos de muitas figuras como o Dr. Manuel Anjinho para nos fazer lembrar que é muito importante esta parte do humanismo que nos norteia", concluiu Paulo Simões, antes da entrega da medalha.
Antes, o presidente do Conselho Sub-regional de Évora da Ordem dos Médicos dissera que a homenagem foi motivada pelo “profissionalismo, pelo empenho, pela dedicação sempre manifestada, ao longo de várias décadas”, por Manuel Anjinho.
Fernando Almeida sublinhou ainda que o homenageado, para além de “toda a sua dedicação à medicina obstétrica e ginecológica, é também um exemplo de simplicidade e disponibilidade, como muitos puderam constatar” designadamente os que passaram pelo serviço que Manuel Anjinho dirigiu.
O presidente do Conselho Sub-regional de Évora falou também da exposição «Cores da Medicina Alentejana», inaugurada pouco antes da sessão de homenagem, com pinturas de médicos, e que teve como motivação a importância que a arte sempre desempenhou na profissão médica, desde a Antiguidade, e particularmente com o Renascimento, época em que surge a génese da Medicina moderna.