Os médicos corresponderam e marcaram presença numa sessão de colheita de sangue, que se realizou nas instalações da Ordem dos Médicos do Sul, em Lisboa. A iniciativa mereceu elogios da presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), que marcou presença no final da sessão.
Maria Antónia Escoval disse na altura que se tratou de "uma excelente iniciativa, que abre a Ordem dos Médicos à população e que permite também aos médicos fazer mais uma dádiva, para além do seu trabalho, em prol dos doentes". A presidente do IPST acrescentou ainda que esta ação revela também "a abertura de uma instituição a toda a população - o que é invulgar -" e defendeu que, "com a periodicidade que a Ordem dos Médicos entender ela se repita muitas vezes", dado que os seus resultados foram muito positivos no número de dádivas colhidas.
Por seu turno, o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, que foi um dos médicos que doou sangue na sessão, recordou que "os médicos sabem da necessidade de ter sangue para salvar vidas e foram eles próprios aqui que se dispuseram a fazer esta dádiva, num sábado, tem um simbolismo especial, porque durante a semana focaram-se no seu trabalho e no combate à doença e depois vieram aqui, à Ordem dos Médicos fazer a sua dádiva de sangue".
Alexandre Valentim Lourenço recebeu a sugestão da presidente do IPST de repetir estas sessões com muito agrado e considerou que o Conselho Regional do Sul já estava a ponderar a realização da iniciativa "com regularidade" e que "sendo inédito na Ordem não será a última vez com certeza". "A forma como os médicos aderiram marcando presença durante toda a manhã mostra a importância de repetirmos esta iniciativa, até porque muitos manifestaram esse interesse de voltar", concluiu.