Farmácias apresentam regularmente falhas de medicamentos, apesar da proibição, não correspondendo às necessidades dos doentes.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed proibiu, desde janeiro de 2014, a exportação de 268 mil embalagens de medicamentos que fazem falta nas farmá- cias. Apesar do travão à exportação paralela, as farmácias portuguesas continuam a evidenciar falhas no abastecimento e a não corresponder às necessidades dos doentes. Só no ano passado, o lnfarmed teve conhecimento de 849 situações de fármacos em falta.
Segundo esclareceu o Infarmed ao JN, do total de notificações recebidas, 448 foram espontâneas e chegaram por via do Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI), através de utentes e profissionais de saúde. As restantes falhas foram identificadas em 401 entidades inspecionadas, nomeadamente farmácias e armazenistas.
Para evitar a exportação paralela, foi decidido em 2014 que há um conjunto de medicamentos cuja exportação ou distribuição para outro pais da União Europeia carece de notificação prévia ao Infarmed.
Fonte: Jornal de Notícias, 14 de Abril 2016