O Presidente do Conselho Médico da Região Autónoma dos Açores, que abriu a sessão, saudou, “com grande emoção e orgulho” os novos internos da formação geral e da formação especializada, que marcaram presença no evento, no dia 5 de janeiro, ao fim da tarde.
Carlos Ponte considerou a sessão “um momento significativo e importante” da carreira dos médicos que escolheram os Açores para fazerem os seus internatos, sublinhando que dava assim “início a um compromisso com a comunidade que se revelará de enorme importância para a Saúde na Região”.
A intervenção seguinte coube à secretária regional da Saúde – também médica. Mónica Seidi garantiu estar determinada a contribuir para que os médicos tenham na região “um percurso diferente e atrativo e que se tornem profissionais dedicados e motivados que venham no final da formação a integrar o Serviço Regional de Saúde”.
Paulo Simões, que falou a seguir, dirigiu-se aos internos afirmando que são eles “o grande objetivo do trabalho dentro da Ordem dos Médicos”. O Presidente do CRS, que sublinhou a importância de os internos presentes terem escolhido os Açores para a formação, assegurou que a OM trabalhará sempre no sentido de “melhorar as condições profissionais dos médicos e de tornar a carreira sempre mais atrativa para os jovens”.
Carlos Cortes fechou a sessão e recordou os jovens colegas que “a profissão médica é diferente e requer muita entrega”. Para o Bastonário da Ordem dos Médicos, o momento que se vive é talvez “o mais difícil que o SNS viveu desde a sua criação” e, por isso, no início da carreira, os internos irão enfrentar “dificuldades em todos os serviços”, embora possam ter a expectativa de uma formação de qualidade, com a liderança da Ordem dos Médicos.
O evento terminou com um porto de honra e um convívio entre novos internos, dirigentes da Ordem e do serviço de Saúde dos Açores.