O Conselho Regional do Sul renovou os protocolos anuais que tem mantido com as três associações de estudantes de Medicina das escolas médicas do Sul do país. Assinaram os documentos, no dia 19 de abril, o presidente do CRS, Alexandre Valentim Lourenço, e os presidentes da AEFML (João Martins), da AEFCM (Afonso Andrade) e do NEMed, Luís Gomes.
Na sessão de assinatura dos protocolos, em que marcaram também presença Nuno Gaibino e Maria Guilhermina Pereira, dirigentes do Conselho Regional do Sul, Alexandre Valentim Lourenço manifestou o desejo de que os dirigentes estudantis se envolvam no futuro nas atividades da Ordem dos Médicos, também como dirigentes, e sublinhou a importância de A Ordem, através do CRS, apoiar as iniciativas das associações, que classificou como "eventos excelentes, muito bem organizados".
João Martins, presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (AEFML), referiu o que considerou um propósito comum, "o de servir uma Medicina de qualidade", o que reforça "o sentido de manter este protocolo".
Por seu turno, Afonso Amado, presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas, considerou que o protocolo mantém "uma construção conjunta" que se tem reforçado e que lhe tem "dado ainda mais sentido".
Luís Gomes, presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Algarve, referiu a circunstância de a organização a que preside ser "ainda recente", o que faz com que "o apoio da Ordem seja muito importante", manifestando também o desejo de ver o presidente do Conselho Regional do Sul na próxima Cerimónia da Bata Branca.
Os protocolos assinados entre os quatro presidentes têm como objetivo "lançar as bases da cooperação entre as partes, com vista à prossecução de iniciativas dirigidas à promoção de atividades de índole académica, científica ou cultural que contribuam para a formação médica, nomeadamente, no âmbito das atividades desenvolvidas" pelas associações.
Deste modo, À Ordem dos Médicos do Sul compete promover, publicitar e prestar apoio a eventos, seminários, congressos e outras ações; publicitar essas ações junto dos médicos e das demais entidades parceiras da Ordem dos Médicos, tais como universidades, instituições universitárias e outras instituições no âmbito da saúde, a nível nacional e internacional. Fica também estabelecida a "criação de um canal de comunicação permanente entre as instituições, privilegiando as atividades de interesse comum, bem como a devida representação institucional mútua".