Saúde abre portas às privatizações

Saúde abre portas às privatizações

O ministro da Saúde admite não ter qualquer preconceito em entregar pequenas unidades de saúde a privados e refere que apenas os grandes hospitais, que tenham ensino e investigação, se devem manter na esfera do Estado.

O governante dá como exemplo de entrega a privados o diploma que possibilita a devolução dos hospitais às misericórdias que continuem a assegurar os cuidados de saúde às populações, que permitem uma poupança de 25% ao Estado.

Numa entrevista a um órgão oficial do PSD, quando instado a comentar o facto de a oposição insistir nas críticas a uma eventual privatização do sistema de saúde, Paulo Macedo responde: "É muito importante manter as principais unidades de saúde no âmbito público, designadamente os hospitais de grande dimensão, que aliam muitas vezes o ensino universitário e a investigação. Quanto a pequenas unidades, não temos qualquer preconceito a que as áreas do sector social ou outras possam fazê-lo tão bem ou melhor do que o Estado".

19 de novembro de 2013

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