O Presidente do Conselho Regional do Sul participou na sessão de abertura do VIII Simpósio da Acta Médica Portuguesa (AMP), revista científica da Ordem dos Médicos (OM), que decorreu no dia 24 de novembro. Paulo Simões considerou ser “um gosto” fazer parte de um evento que “diz muito do que é a história da OM”.
Na ocasião, com lugar no auditório da Ordem, em Lisboa, o dirigente reconheceu o trabalho “exaustivo” por detrás da elaboração da Acta Médica Portuguesa e lamentou o facto de, atualmente, em Portugal, não existir muita “cultura de curiosidade científica” que, por sua vez, leve a uma maior prática de investigação.
Por seu turno, o Bastonário da Ordem dos Médicos considerou que a concretização de mais uma edição do Simpósio da AMP reafirma a “importância central da ciência na prática e no desenvolvimento da Medicina”. Carlos Cortes qualificou o evento como “um momento simbólico e prático”, do qual resultam ideias, projetos, reflexões e, “sobretudo, energia para continuar a investigar, estudar e questionar”.
Já Tiago Villanueva, Editor-Chefe da AMP, abordou a importância desta revista científica, que se constitui como um “instrumento de ativismo poderoso que deve influenciar a política de saúde”.
Ao longo do VIII Simpósio da Acta Médica Portuguesa foram discutidos os desafios da publicação científica na era da inteligência artificial, bem como foi conhecida a perspetiva dos autores e revisores acerca do processo de revisão por pares da AMP.
O evento contou, ainda, com a entrega dos Prémios da Acta Médica Portuguesa a revisores e autores da revista científica da Ordem dos Médicos, que coube a Carlos Cortes e a Tiago Villanueva.