Terapêutica oral fora do contrai

Terapêutica oral fora do contrai

 IPO do Porto reclama linha especial para financiar estes medicamentos.

 

O IPO do Porto gasta mais de oito milhões de euros por ano em terapêuticas orais, inovadoras e mais confortáveis para o doente, que não fazem parte dos contratos-programa assinados com a tutela. Aproveitando ontem a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, na celebração dos 42 anos do instituto, o presidente da instituição, Laranja Pontes, pediu uma solução para esta "questão difícil de resolver", que se arrasta há vários anos e que já obrigou o instituto a devolver cerca de 60 milhões de euros à Administração Central do Sistema de Saúde.

Apesar de a reclamação ser antiga, o secretário de Estado da Saúde não tinha resposta preparada. "Vamos ver de que tipo de medicação se trata e o que é que a Administração do IPO do Porto pretende", começou por dizer Manuel Delgado, acrescentando, após insistência dos jornalistas, que será analisada a possibilidade de se abrir uma linha de financiamento específico para os doentes oncológicos.

Pelo melo, Manuel Delgado lembrou que "todos os hospitais a nível nacional dão medicamentos das respetivas farmácias para consumo domiciliário dos utentes e, em termos de valor, muitas vezes aproximam-se dos 75%, 80% dos gastos com medicamentos. Provavelmente, o IPO vai ter de assumir também essa responsabilidade".

 

Fonte: Jornal de Notícias, 19 de Abril 2016

19 de abril de 2016

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