Utentes sem acesso a equipas de psiquiatria comunitária

Utentes sem acesso a equipas de psiquiatria comunitária

Acompanhamento de proximidade a problemas de saúde mental, em Loures terminou com a entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo.

 

Os utentes de Loures estão sem equipas de psiquiatria comunitária, que faziam acompanhamento de proximidade a problemas de saúde mental, deixando "centenas de pessoas" sem seguimento, segundo a Câmara.

Durante urna conferência sobre a aplicação do Plano Nacional de Saúde em Loures, o presidente da Câmara local, Bernardino Soares, alertou para a interrupção da oferta do acompanhamento de proximidade na área da saúde mental desde que o Hospital Beatriz Ângelo está em funcionamento.

"Foi extinta uma unidade que fazia o acompanhamento de muitas centenas de pessoas e, na saúde mental, a continuidade do acompanhamento é essencial para a estabilidade das pessoas", afirmou o autarca. Segundo explicou, o contrato programa que o anterior Ministério da Saúde fez com o Hospital Beatriz Ângelo (uma parceria público-privada) determinou uma interrupção do trabalho dessas equipas de proximidade que vinham antes dos hospitais de Santa Maria e Júlio de Matos, em Lisboa.

O diretor-executivo do Hospital Beatriz Ângelo, Artur Vaz, confirma que a psiquiatria hospitalar é a única prevista no contrato com o Estado, deixando de fora a psiquiatria comunitária, um problema que afeta Loures, Mafra e Sobral de Monte Agraço.

 

 

Fonte: Jornal de Notícias, 20 de Setembro 2016

20 de setembro de 2016

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