Brasil ultrapassa pela primeira vez mil mortos em 24 horas

Brasil ultrapassa pela primeira vez mil mortos em 24 horas

O Brasil contabilizou pela primeira vez mais de mil mortos em 24 horas, num total de 1.179 óbitos e 17.408 infetados, o maior número diário registado desde o início da pandemia no país, informou hoje o executivo.
No total, o país sul-americano totaliza 17.971 óbitos e 271.628 pessoas diagnosticadas com covid-19, tornando-se no segundo país do mundo com o maior número de novos casos, apenas atrás dos Estados Unidos, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
O aumento no número de mortes no Brasil foi de 7%, passando de 16.792 na segunda-feira para 17.971 hoje. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 6,8%, passando de 254.220 para 271.628 casos confirmados de infeção.
O Ministério da Saúde indicou que está ainda a ser investigada a eventual relação de 3.319 óbitos com a doença provocada pelo novo coronavírus.
A tutela informou também que 106.794 pacientes com covid-19 já recuperaram, sendo que 146.863 continuam sob acompanhamento.
São Paulo continua a liderar a lista dos estados com maior número de casos, totalizando 65.995 pessoas diagnosticadas com covid-19 e 5.147 mortes, sendo seguido pelo Ceará, que tem hoje 28.112 casos de infeção e 1.856 vítimas mortais desde a chegada da pandemia ao país.
O Rio de Janeiro é a terceira unidade federativa a concentrar o maior número de casos, num total de 27.805 casos confirmados e 3.079 mortos.
Do lado oposto, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul continuam a ser as únicas unidades federativas do Brasil que ainda não ultrapassaram os mil casos da covid-19.
No dia em que o país bateu recordes de mortos e infetados, o Ministério da Saúde do Brasil usou a sua conferência de imprensa diária sobre a pandemia de covid-19 para falar de uma campanha sobre leite materno.
"Mesmo no meio da pandemia, mulheres saudáveis podem continuar a doar leite e a ajudar a salvar vidas", indicou a secretária substituta da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Daniela Ribeiro, numa das poucas menções que fez à pandemia durante a conferência de imprensa, mostrando-se preocupada com a diminuição do número de doadoras nos primeiros quatro meses do ano.

Fonte: Agência Lusa, 20 Maio 2020

20 de maio de 2020

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