João Francisco Justino Fernandes, jovem médico madeirense, ganhou o Prémio de Ensino Professor Francisco Pulido Valente, que lhe foi entregue no dia 20 de junho, no auditório da Região Sul da Ordem dos Médicos, com a presença do Bastonário, Carlos Cortes, do Presidente do Conselho Regional do Sul, Paulo Simões, e dos representantes da Fundação, Carlos Monjardino e Rui Pulido Valente.
O vencedor deste prémio, que pela primeira vez foi entregue no âmbito de uma parceria entre a OM e a Fundação Francisco Pulido Valente, será todos os anos o jovem médico que tiver obtido a classificação mais alta na Prova Nacional de Acesso (PNA) à formação especializada do ano anterior, neste caso, de 2024.
Paulo Simões, na ocasião, manifestou o apreço pela mais elevada nota na PNA, o que considerou não ser "nada fácil" e revelar o empenho de João Francisco no futuro da sua carreira.
A sessão de entrega do prémio contou também com uma evocação de Fancisco Pulido Valente, que coube a João Eurico da Fonseca, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e ainda com uma conferência de Albino Maia, com o tema «Das lesões aos circuitos: perspectivas sobre os mecanismos e tratamento de
perturbações afetivas».
Este Prémio foi criado, em 1993, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, com o objetivo de valorizar os melhores alunos da Unidade Curricular equivalente à ministrada por Francisco Pulido Valente, que foi professor nessa Faculdade até à expulsão da cátedra pelo regime de Oliveira Salazar;
Mas este ano (2024), o Prémio passou a ter âmbito nacional, com o estabelecimento da parceria entre a OM e a Fundação. A partir deste ano, todos os participantes da PNA são automaticamente candidatos e o vencedor é o que obtiver a nota mais elevada.