Falta de médico provoca caos na urgência

Falta de médico provoca caos na urgência

Em Aveiro, clínico teve de acompanhar doente até Coimbra e a espera dos doentes atingiu as oito horas.

 

Um dos quatro clínicos gerais que estavam de serviço, anteontem, na Urgência do Hospital de Aveiro, teve de acompanhar um doente ao Centro Hospitalar de Coimbra. Foi o suficiente tora se ter gerado o caos, com os tempos de espera a aumentar. Os doentes com pulseira amarela (considerados urgentes) esperaram, em média, sete a oito horas para ser atendidos e a indignação subiu de tom.

Ontem, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (ao qual pertencem, também, os hospitais de Águeda e de Estarreja) garantiu que o serviço regressou à normalidade. "Ao aumento da afluência à Urgência – até à meia-noite já tinham sido atendidas 307 pessoas – acresceu o facto de um dos quatro clínicos gerais de serviço, por força da situação clínica de um doente, ter tido de acompanhar a transferência do doente para Coimbra", explicou a administração do centro hospitalar, para justificar as queixas de doentes e familiares.

No sábado, entra em vigor o novo sistema de triagem' de Manchester, o que vai levar a alterações nas regras da Urgência, com um dos três médicos que asseguram o serviço noturno a sair para o balcão de cirurgia. Mas isso, garante o hospital, não vai afetar o serviço. "Teremos sempre o número de clínicos necessário para cumprir as normas da triagem. Até porque temos cerca de 50 contratos de prestação de serviço com médicos para integrarem a escala quando preciso", avançou Aurélio Rodrigues.

 

Fonte: Jornal de Notícias, 29 de Setembro 2016

29 de setembro de 2016

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