Relação médico-doente nunca deve se esquecida

O Bastonário da Ordem dos Médicos exortou os internos presentes no mostrEM 2023, em Lisboa, a nunca esquecerem acima de tudo a importância da relação médico-doente. Foi na sessão de abertura do encontro, que decorre no auditório da Ordem dos Médicos, em Lisboa, a 13 e 14 de setembro.
A sessão de abertura da 18.ª edição do mostrEM realizou-se ao início da tarde de dia 13 de setembro, com a presença de Paulo Simões, Presidente do Conselho Regional do Sul, André Fernandes, representante do Conselho Nacional do Médico Interno(CNMI), e do Bastonário, Carlos Cortes, a quem coube a última intervenção.
"Nunca se esqueçam da relação médico-doente", disse Carlos Cortes, depois de elencar vários aspetos importantes da carreira de um médico. Tenham presente "a obrigação da humanização, a obrigação de construírem, desenvolverem e acarinharem essa relação", sublinhou.
O mais alto dirigente da Ordem referiu ainda sobre o tema: "Costumo repetir isto à exaustão: há a aquisição de conhecimentos técnico-científicos, em termos organizativos, em termos de relacionamento entre pares e com outros profissionais de saúde, mas há um que é fundamental, o pilar da nossa profissão, que é o relacionamento que estabelecemos com o nosso doente; e isso dificilmente encontrarão nos livros, dificilmente vos será adequadamente explicado, é uma experiência que têm de vivenciar, conhecer na primeira pessoa".
Antes de Carlos Cortes, interveio o Presidente do Conselho Regional do Sul, que destacou a importância dos médicos internos na estrutura da Ordem, onde são representados pelo Conselho Nacional do Médico Interno.
Para Paulo Simões, o peso que têm os internos na Ordem também se traduz no Serviço Nacional de Saúde. "Vocês são o futuro!", disse o dirigente, dirigindo-se aos presentes num auditório cheio de médicos internos maioritariamente da formação geral.
"O peso que o Conselho Nacional do Médico Interno tem dentro da Ordem é o que têm os internos na globalidade, pois são uma peça fundamental na estrutura atualmente e no futuro", considerou, desejando a todos sucessos pessoais e profissionais na vida de médico.
A primeira intervenção da sessão de abertura coube a André Fernandes, que representou o CNMI e explicou aos presentes as competências daquele órgão que reúne todos os médicos internos e congrega os seus interesses e posições, quer sejam da formação geral, quer da formação especializada.
O jovem dirigente referiu também uma das atividades do CNMI - a realização de inquéritos de satisfação do internato médico. "Isto pode ser importante para os que estão agora a escolher e que têm dúvidas sobre quais são as áreas, zonas ou hospitais com maior nível de satisfação", advogou, dirigindo-se aos seus colegas na sala.

13 de setembro de 2023

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